domingo, 3 de julho de 2011

Coração selvagem


AH MOÇA


Moça do coração selvagem,
Das palavras não ditas,Dos passos devagar, Que se apega com a sorte, Dos pingos da chuva,das noites geladas, Da chuva que lança areia do Saara sobre os automóveis de Roma, Que olha as pessoas, se perde e tenta voltar, Dos beijos violentos e meigos, Do abraço apertado que tenta ficar, Dos olhos brilhantes, Que gira e dança,Que nunca deixou a bailarina só quando todos tinha tinham e tem, Que carrega sua sacola de sonhos e nunca esquece porque é seu combustível de viagem.

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